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Felicidade, acompanha o meu caminho!

Chegou a Primavera e, com ela, sorrisos iluminados por um sol quentinho, novos alentos para projectos preguiçosos e uma motivação já esquecida no meio de tanta melancolia e chuva. Este ânimo renovado que esta estação de claridade, novos sons e boa disposição nos traz, faz com que nos sintamos mais felizes. E por isso mesmo, hoje vou abordar este tema tão simples e tão polémico: Será que somos felizes? Como podemos ser mais? Porque que é que ele/ela não me faz mais feliz?! Vamos 
começar por nos sentar numa rodinha e ouvir uma pequena história:
"Era uma vez um cãozinho que parou e ficou a admirar um enorme cão que teimava em correr atrás da sua cauda. Ele estranhava a atitude daquele ser tão imponente que, de tanto esforço, ficava cada vez mais tonto, caindo constantemente. Já sem forças e muito frustrado, o cão grande foi interrogado pelo cãozinho: "Por que continuas a fazer isso?" O enorme cão respondeu: "Descobri que a felicidade vem naqueles instantes em que consigo apanhar a minha própria cauda! Então, estou a correr atrás dela para a apanhar. Mas a cada hora, ela parece ficar mais distante..." O cãozinho compreendeu o dilema, apanhar a cauda realmente trazia-lhe felicidade, mas o acto de a perseguir eternamente era demasiado cansativo... Então ele pensou, pensou e sugeriu-lhe: "Não faças mais isso, faz antes como eu! Deixa a vida correr, vai seguindo a vida que a felicidade vem sempre atrás de ti!"
Aqui observamos, através dos nossos amigos peludos, um enorme direito e dever do ser humano: ser responsável pela própria felicidade! Apenas nós próprios devemos sentir-nos responsáveis pela nossa felicidade. Claro que existem muitas tarefas e actos em conjunto com o outro, que nos alimentam o coração e ,fazem sentirmo-nos ainda mais felizes, mas o outro, sejam eles amigos, família ou o nosso cônjuge, apenas devem ser isso mesmo: potenciadores da felicidade que nós escolhemos para nós próprios! Se nos sentirmos bem na nossa pele, realizados com as nossas escolhas, tranquilos e alegres dentro do nosso mundo, seremos muito melhor companhia, seremos melhores filhos, pais, namorados(as) e maridos(as) :-) e amigos. Vamos saber cuidar melhor do outro porque também sabemos cuidar bem de nós, ao contrário de responsabilizar tudo e todos por não nos sentirmos bem. 
Assim, sugiro a todos que, esta Primavera, que ainda nos está a pôr à prova, se permitam compreender o outro lado desta parábola: é essencial fazer tudo o que gostamos, queremos, nos realiza. Desafiar a nossa própria inércia e descobrir novos projectos que nos entusiasmem e façam sentir bem. Todas as actividades que nos levam a sentirmo-nos felizes são bem vindas e devemos querer faze-las. Mas lembrem-se, apanhar a cauda não é o mesmo que persegui-la! A felicidade tem de ser encontrada no dia-a-dia, naqueles pequenos nadas e tudos de que é feito o nosso quotidiano. Ninguém é feliz 24h, sentimo-nos de mil e uma maneiras ao longo do dia, que dizer da semana ou de uma vida inteira. O importante é mesmo que o saldo seja sempre positivo, que de entre momentos cinzentos e de alturas de contentamento, a conta emocional seja positiva, de preferência bem recheada e que o titular principal, seja sempre cada um de nós.
Brindemos a fazer o que gostamos, que nos faz sorrir, porque a felicidade é contagiante!


Até breve!




Ajamos sobre o que sentimos, antes que o sentimos aja sobre nós!


Isabel Filipe

Comentários

  1. E a propósito, o que é que vos faz felizes? Dinheiro e uma piscina em casa? Ou são mais do género de relva molhada e o cheiro a café pela manhã?! :-)

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